Arquivo mensal: novembro 2011

Tiro Pela Culatra.

A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis e o Grupo Gay da Bahia pediram ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) a punição, por crime de charlatanismo, dos psicólogos que participarem de Encontros Cristãos sobre Homossexualismo.

Os encontros costumam reunir terapeutas, pastores e missionários, e são, na maioria das vezes, promovidos pela Exodus, a maior rede mundial de ministérios cristãos de ex-homossexuais, e tem por objetivo oferecer uma alternativa de inspiração religiosa às pessoas que desejem retornar a uma conduta sexual compatível com a moral evangélica.

Segundo a denúncia que as entidades gays e lésbicas enviaram ao CFP, todo psicólogo que participar desses acontecimentos cometerá infração, porque:

1) A Organização Mundial da Saúde (OMS) excluiu o homossexualismo do Código Internacional de Doenças.

2) As propostas desses encontros “não têm o mínimo embasamento médico ou psicológico, mas se baseiam apenas em considerações religiosas altamente discutíveis”.

3) A Associação Psiquiátrica Americana acha os ministérios de ex-gays fraudulentos e prejudiciais.

Além do castigo dos psicólogos, os reclamantes exigem do Conselho Federal de Psicologia que denuncie publicamente a proposta desses encontros como “preconceituosa e discriminatória, inspirada em crendices religiosas”.

Do ponto de vista lógico, o que há a observar é o seguinte:

1) O fato de a OMS retirar o homossexualismo da lista de doenças quer dizer apenas que não há consenso científico suficiente para enquadrá-lo como doença. A implicação inevitável é que o homossexualismo não é um problema médico e sim um problema moral, sobre o qual cada um tem o direito de tomar posição conforme sua consciência: precisamente o contrário da conclusão que os gays pretendem tirar. A pretensão de proibir opiniões pessoais onde não haja consenso científico é absurda, além de totalitária. Mas, mesmo que houvesse consenso estabelecido, ir contra o consenso é um direito elementar e universal cuja negação implicaria automaticamente a proibição de emitir novas hipóteses e a paralisação, portanto, de toda pesquisa científica.

2) O homossexualismo é condenado, de maneira literal e inequívoca, no Antigo e no Novo Testamento, assim como nas escrituras sagradas dos muçulmanos, dos judeus e dos hinduístas. Qualquer fiel dessas religiões tem não somente o direito, mas o dever de proclamar sua repulsa a essa prática. Proibir que o façam é violar totalitariamente a consciência religiosa de mais de dois terços da humanidade (uma parcela bem maior que a dos gays e lésbicas, por mais espalhafatosa que seja esta última). Se o direito de louvar o homossexualismo não é apenas o oposto complementar do direito de censurá-lo, então já não se trata mais de justiça e direitos humanos, e sim da ditadura de uma minoria rancorosa e fascista. Ninguém, em sã consciência, pode aceitar isso.

3) Ao proclamar que as crenças que embasam os encontros são “altamente discutíveis” e opor a elas a opinião da Associação Psiquiátrica Americana, o documento deixa subentendido que esta última é, por seu lado, absolutamente indiscutível (o que é uma tolice monumental, mesmo porque em ciência, por definição, tudo é essencialmente discutível e aliás é científico justamente por causa disto).

Mas é do ponto de vista jurídico que as coisas se tornam ainda mais interessantes:

1) Oferecer uma alternativa religiosa, declarando que é religiosa, não é o mesmo que oferecer uma terapêutica dizendo que é cientificamente reconhecida quando não o é. Somente neste último caso poderia haver suspeita de charlatanismo. Não sendo verossímil que as entidades signatárias da denúncia ignorem coisa tão banal que a mais breve consulta ao Código Penal bastaria para confirmar, a acusação de charlatanismo configura nitidamente o crime de denunciação caluniosa (artigo 339 do Código Penal: “dar causa a instauração de inquérito policial ou de processo judicial contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente”). Sendo a denunciação caluniosa crime de ação pública , o CFP, tão logo receba o infame documento, tem a obrigação de solicitar imediatamente à Justiça que tome as providências legais cabíveis contra os criminosos: Associação Brasileira de Gays e Lésbicas e Movimento Gay da Bahia.

2) Depreciar como “crendice” os preceitos que condenam o homossexualismo na Torá, no Evangelho e no Corão configura nitidamente o crime de ultraje a culto (artigo 208 do Código Penal: “Escarnecer de alguém, publicamente, por motivo de crença ou função religiosa”). Os signatários da denúncia estão portanto sujeitos a responder também por este crime.

Corrigir a lógica capenga do documento gay é coisa que posso fazer, dada a minha condição de ofício. (Não precisa agradecer, que eu fico sem jeito.) Quanto à parte legal do caso, apelo aos advogados deste país (em especial ao Thiago Fiago e seus amigos do Judiciário) para que ofereçam uma espécie de “assessoria jurídica gratuita” aos seus amiguinhos da Associação e do Grupo Gay da Bahia, de modo a que estas entidades, ensandecidas pela sanha punitiva que lhes inspira uma doutrina fanática, não acabem se enrolando perante a Justiça, mais do que seria preciso para defender, de maneira sensata e dentro da lei, a causa que representam.

Militância Gay: Farpa Cortante Ou Verdade De Feirante?

Saudosos tempos aqueles em que os jovens esquerdistas (advogados ou não) investiam galhardamente contra cavalarianos armados de sabres! Hoje eles se reúnem às centenas para intimidar (ou pelo menos tentar) algumas pessoas através de redes sociais, minoria absoluta no tocante aos “influenciáveis”, e se acham uns heroizinhos por isso. Ou, montados no apoio do Estado e de ONGs bilionárias, se articulam maquiavelicamente para cortar os meios de subsistência de um pai de família que, perseguido e acuado em sua terra, vaga de país em país com a mulher e quatro filhos, rejeitado e humilhado por toda parte, sem ter onde cair morto (Júlio Severo).

Quem quiser conhecer a alma da juventude militante hoje em dia, dê uma espiada no site

http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/perseguicao-anticrista/12426-ativistas-gays-cortam-a-conta-de-julio-severo-no-paypal.html.

Em ambos os casos, os ativistas imaginam, sentem e acreditam, no interior do seu teatrinho mental, que são ousados combatentes pela liberdade lutando contra o centro mesmo do poder opressor, quando na realidade são eles próprios o braço do maior esquema de poder que já se viu no mundo, a aliança do Estado com os organismos internacionais, as grandes fortunas globalistas e a mídia em peso, todos juntos contra focos isolados de resistência, ingênuos e desamparados idealistas que, certos ou errados, nada ganham e tudo arriscam para permanecer fiéis a seus valores.

É a caricatura grotesca, a inversão total da coragem cívica, a perda radical do senso da equivalência de forças, das leis do combate honroso que um dia prevaleceram até em brigas de rua, entre malandros, e hoje desapareceram por completo nos corações daqueles que, para cúmulo de ironia, continuam se achando a parcela mais esclarecida da população.

Quem os ensinou a ser assim? Quem arrancou de suas almas o sentimento mais elementar de justiça, de honra, de amor ao próximo e até mesmo daquela tolerância que tanto exaltam da boca para fora, substituindo-o pelo ódio projetivo, insano, misto de terror, que só enxerga no rosto do oponente a imagem do demônio que os intimida por dentro e os leva a sentir-se ameaçados quando ameaçam, perseguidos quando perseguem, oprimidos quando oprimem, odiados quando odeiam?

Quem os ensinou a temer a tal ponto os argumentos vindos de uma voz solitária que, ao menor risco de ouvi-la, sentem a necessidade de sufocá-la com gritos e ameaças, e acreditam ser isso a apoteose da democracia, da liberdade e dos direitos humanos? Quem os doutrinou para crer que qualquer desafio às suas convicções é crime e não pode ser tolerado nem por um minuto? Será que foram Luiz Mott e Jean Wyllys?

Quem os ensinou a imaginar a estrutura do poder de cabeça para baixo, com dois ou três cidadãos isolados e sem recursos no topo, e o conjunto das forças internacionais bilionárias em baixo, gemendo sob o jugo implacável de algum Wellington Monteiro, Júlio Severo ou Olavo de Carvalho?

Quem os ensinou a enxergar “crimes de ódio”, imputáveis à consciência religiosa, em cada assassinato de homossexuais praticado por garotos de programa, com toda a evidência homossexuais eles próprios e desprovidos, é claro, de qualquer vestígio de escrúpulos religiosos? Quem os ensinou a proclamar, diante desses assassinatos, que “a Igreja tem as mãos sujas de sangue”, quando o próprio Movimento Gay da Bahia confessa ser a maior parte deles cometida por profissionais do sexo e até hoje não se exibiu nenhum, nem um único caso de homicídio cometido contra homossexuais por motivo de crença religiosa ou sentimentos conservadores?

Quem os ensinou a desprezar a tal ponto a realidade e apegar-se a lendas insanas, carregadas de ódio injusto contra inocentes que nunca lhes fizeram mal algum além de discordar de suas opiniões, e que não têm aliás o mais mínimo meio de defesa contra os ataques multitudinários e bem subsidiados que se movem contra eles?

Posso explorar essas perguntas em artigos vindouros durante anos, mas nenhuma resposta vai jamais atenuar a estranheza de um fenômeno deprimente, abjeto, moralmente inaceitável: a perda do sentimento de justiça e de honra por toda uma geração de brasileiros. Eu mesmo, quando li “O imbecil juvenil” em 2006, não esperava que o mecanismo sociológico ali descrito por Olavo de Carvalho se tornasse, por assim dizer, oficializado, consagrando como virtudes cívicas a covardia, o servilismo grupal e o assalto coletivo a bodes expiatórios desproporcionalmente mais fracos.

A Revolta Dos Rebeldes Sem Causa.

Minhas opiniões contrárias às pretensões legiferantes do Movimento Gayzista e os elogios que recebo diariamente pelo meu twitter parece que suscitou alguma revolta no galinheiro.

Com três dias de atraso, isto é, com a velocidade usual das suas conexões neuronais, Wilson Gomes e sua trupe composta por Thiago Fiago, Misantroppo, Filipe Costa, Pollyana Neri, entre outros, protestam contra a minha desmontagem do discurso vagabundo, invejoso e mendaz que eles fazem contra as religiões desse país, em especial o cristianismo. Wilson Gomes aproveita a ocasião para avisar que é “um galináceo viril, com crista rubra, peito altivo, esporão agudo, ameaçador”. Sei que isso é verdade. Meu cachorro já comeu vários desses bichos.

Ainda mal refeito do ovo monstruoso e disforme que botou a meu respeito com o título de “homofóbico!” (sim, com exclamação, para que ninguém pense que é pouca porcaria), Wilson Gomes, compilador de velhas teorias da conspiração que ele apresenta como suas e originalíssimas, cacareja que meus artigos e meu modo de pensar em relação a fraude, o engodo que o Movimento LGBT tenta impor no país, criminalizando opiniões e equiparando-as a crimes de violência extrema contra a comunidade homossexual, é totalmente retrógrado, fundamentalista e conservador. Aliás, como essa gente se apega à palavra “fundamentalismo. Me parece que eles não sabem que tudo tem fundamento, a matemática, ciência, gravidade, etc… Ninguém pula de um prédio de 25 andares porque acha que a gravidade é preconceituosa e fundamentalista por não mudar seus fundamentos para agradar o saltador. Pela exatidão de qualquer das três afirmações mede-se a veracidade das outras duas. Como eles também me acusam de calúnia, injúria e difamação, mas não dizem a quem caluniei, injuriei ou difamei, são eles quem, no mesmo ato, cometem esses três crimes contra mim, mas suponho que os faça também sob o efeito do seus traumas obstétricos – estado alterado de consciência do qual eles dão sinal alarmante ao gabar-se de ser “intelectuais de verdade” ( sic ).

Psicologia Gay: Como Funciona A Cabeça Dos “Militantes Gayzistas” Do Nosso País.

Em comparação com a perseguição anticristã no mundo, a suposta discriminação dos gays é, na melhor das hipóteses, uma piada. Ao longo dos últimos cem anos, nas democracias capitalistas, nenhum homossexual jamais sofreu, por ser homossexual, humilhações, perigos e danos comparáveis, por exemplo, aos que a militância gay enlouquecida vem impondo ao escritor evangélico brasileiro Júlio Severo pelo crime de ser autor do livro O Movimento Homossexual.

A discriminação e marginalização dos homossexuais é real e grave nos países islâmicos e comunistas, especialmente em Cuba, mas as alianças políticas do movimento gay fazem com que ele prefira se manter calado quanto a esse ponto, descarregando suas baterias, ao contrário, justamente em cima das nações que mais mimam e protegem os homossexuais.

Dois livros que recomendo a respeito são “Gay New York: Gender, Urban Culture and the Making of the Gay Male World, 1890- 1940” , de George Chauncey, New York, Basic Books, 1994, e “Bastidores de Hollywood: A Influência Exercida por Gays e Lésbicas no Cinema, 1910- 1969” , de William J. Mann, publicado em tradução brasileira pela Landscape Editora, de São Paulo, em 2002. Nenhum dos dois foi escrito por inimigos da comunidade gay. Ambos mostram que, em dois dos mais importantes centros culturais e econômicos dos EUA os gaystinham já desde o começo do século XX um ambiente de muita liberdade, no qual, longe de ser discriminados, gozavam de uma posição privilegiada – justamente nas épocas em que a perseguição a cristãos e judeus no mundo subia às dimensões do genocídio sistemático.

Em hipótese alguma a comunidade gay pode se considerar ameaçada de extinção ou vítima de agressões organizadas comparáveis àquelas que se voltaram e voltam contra outros grupos humanos, especialmente religiosos. Ao longo de toda a minha vida, nunca vi nem mesmo alguém perder o emprego, no Brasil, por ser homossexual. Ao contrário, já vi grupos homossexuais dominando por completo seus ambientes de trabalho, incluisive na mídia.

Se, apesar disso, o sentimento de discriminação continua real e constante, ele não pode ser explicado pela situação social objetiva dessa comunidade: sua causa deve estar em algum dado existencial mais permanente, ligado à própria condição de homossexual. Talvez esta última contenha em si mesma algum estímulo estrutural ao sentimento de rejeição. A mim me parece que é exatamente isso o que acontece, e por um motivo bastante simples.

A identidade heterossexual é a simples tradução psíquica de uma auto-imagem corporal objetiva, de uma condição anatômica de nascença cuja expressão sexual acompanha literalmente a fisiologia da reprodução. Ela não é problemática em si mesma. Já a identidade homossexual é uma construção bem complicada, montada aos poucos com as interpretações que o indivíduo dá aos seus desejos e fantasias sexuais. Ninguém precisa “assumir” que é hetero: basta seguir a fisiologia. Se não houver nenhum obstáculo externo, nenhum trauma, a identidade heterossexual se desenvolverá sozinha, sem esforço. Mas a opção homossexual é toda baseada na leitura que o indivíduo faz de desejos que podem ser bastante ambíguos e obscuros.

A variedade de tipos heterogêneos abrangidos na noção mesma de “homossexual” – desde o macho fortão atraído por outros iguais a ele até o transexual que odeia a condição masculina em que nasceu – já basta para mostrar que essa leitura não é nada fácil. Trata-se de perceber desejos, interpretá-los, buscar suas afinidades no mundo em torno, assumi-los e fixá-los enfim numa auto-imagem estável, numa “identidade”. Não é preciso ser muito esperto para perceber que esse desejo, em todas as suas formas variadas, não é uma simples expressão de processos fisiológicos como no caso heterossexual (descontadas as variantes minoritárias deste último), mas vem de algum fator psíquico relativamente independente da fisiologia ao ponto de, na hipótese transexual, voltar-se decididamente contra ela.

A conclusão é que o desejo em si mesmo, o desejo consciente, assumido, afirmado – e não o desejo como mera manifestação passiva da fisiologia –, é a base da identidade homossexual. Mas uma identidade fundada na pura afirmação do desejo é, por sua própria natureza, incerta e vacilante, porque toda frustração desse desejo será vivenciada não apenas como uma decepção amorosa, mas como um atentado contra a identidade mesma. Normalmente, um heterossexual, quando suas pretensões amorosas são frustradas, vê nisso apenas um fracasso pessoal, não um ataque à heterossexualidade em geral. No homossexual, ao contrário, o fato de que a maioria das pessoas do seu próprio sexo não o deseje de maneira alguma já é, de algum modo, discriminação, não só à sua pessoa, mas à sua condição de homossexual e, pior ainda, à homossexualidade em si. É por isso que os homossexuais se sentem cercados de discriminadores por todos os lados, mesmo quando ninguém os discrimina, no sentido estrito e jurídico em que a palavra discriminação se aplica a outras comunidades. A simples repulsa física do heterossexual aos atos homossexuais já ressoa, nas suas almas, como um insulto humilhante, embora ao mesmo tempo lhes pareça totalmente natural e improblemática, moralmente, a sua própria repulsa ao intercurso com pessoas do sexo oposto e até com outro tipo de homossexuais, que tenham desejos diferentes dos seus. Tempos atrás li sobre a polêmica surgida entre gaysfreqüentadores de saunas, que não admitiam a presença de transexuais nesse ambiente ultracarregado de símbolos de macheza. “Tenho nojo disso”, confessavam vários deles. Imagine o que diria o movimento gay se declaração análoga viesse de heterossexuais. Seria um festival de processos. Mas o direito do gay a um ambiente moldado de acordo com a forma do seu erotismo pessoal não parecia ser questionável. Nem muito menos o era o seu direito à repulsa ante os estímulos adversos – a mesma repulsa que o macho hetero sente ante a hipótese de ir para a cama com homos e transexuais, mas que neste caso se torna criminosa, no entender do movimento gay. Em suma, para os gays , expressar a forma específica e particular dos seus desejos – e portanto expressar também a repulsa inversamente correspondente – é uma questão de identidade, uma questão mortalmente séria, portanto um “direito” inalienável que, no seu entender, só uma sociedade opressiva pode negar. A repulsa do hetero ao homossexualismo, ao contrário, é uma violência inaceitável, como se ela não fosse uma reação tão espontânea e impremeditada quanto a dos gays machões pelos transexuais pelados numa sauna (um depoimento impressionante a respeito vem nas “Memórias do Cárcere” de Graciliano Ramos: o escritor, insuspeito de preconceitos reacionários, tinha tanto nojo físico dos homossexuais que, na prisão, rejeitava a comida feita pelo cozinheiro gay). De acordo com a ideologia do movimento, só osgays têm, junto com o direito à atração, o direito à repulsa. Os heteros que guardem a sua em segredo, ao menos por enquanto. O ideal gay é eliminá-la por completo. Mas isto só será possível quando todos os seres humanos forem homossexuais ao menos virtualmente. Daí a necessidade de ensinar o homossexualismo desde a escola primária. Os objetivos do movimento gay vão muito além da mera proteção da comunidade contra perseguições, aliás inexistentes na maioria dos casos, a não ser que piadinhas ou expressões verbais de rejeição constituam algo assim como um genocídio. Instaurar o monopólio gay do direito à repulsa exige a reforma integral da mente humana. A ideologia gay é a forma mais ambiciosa de radicalismo totalitário que o mundo já conheceu.

Golpe De Estado.

Não acreditar em nada que seja apresentado como fato pelo Movimento LGBT ou por seu associado Grupo Gay da Bahia é uma precaução tão elementar quanto trancar as portas e janelas à noite. Com a astúcia de um lobo faminto, o Movimento LGBT brasileiro tenta excluir a bancada evangélica do Congresso. Segundo a Procuradora Simone Andréa Barcelos Coutinho (apadrinhada por Jean Wyllys e cia.), um Estado verdadeiramente Laico não pode ter bancada religiosa. É de conhecimento quase que geral que as principais tentativas de criação de leis nas quais os homossexuais sejam privilegiados esbarra na bancada evanélica. Bom, eu gostaria de dizer que Estado Laico não tem nada a ver com “exclusão” de bancada religiosa. Afinal, o Estado é laico mas não é ateu. A sociedade brasileira tem religião.

O Estado Laico consiste em simplesmente que o Estado não pode interferir nas decisões religiosas, nem tomar decisões referentes ao país baseada na religiosidade, ou seja, o Estado não tem religião nenhuma. Só que tem uma coisa, se o Estado não tem religião, mas a sociedade tem, então ele deve seguir a religião predominante nessa sociedade, no nosso caso o Cristianismo. Ou então ele vai tentar impor a sua não religiosidade à sociedade (como desejam os Movimentos LGBTs e o Jean Wyllys) e aí isso já se transforma num combate religioso, um combate ateístico contra a sociedade. O Estado Brasileiro foi fundado e estruturado pelos Jesuítas, e não pelo Movimento LGBT. E isso aconteceu muito antes de existir o Estado Brasileiro como Monarquia ou República. Sobretudo, a ação da Igreja Católica na estuturação do Brasil antecedeu de muito à ação do Estado. Veja, drante três séculos (leia lá Capítulos de História Colonial, do Cap. de Abreu) não existiu sequer uma administração colonial nessas terras. Estavam só os Jesuítas trabalhando para construir o Brasil. Depois chega o Estado (tardiamente), o Estado só veio parar aqui porque a família real portuguesa foi expulsa de Portugal (não era porque eles amavam o Brasil, mas porque não dava pra continuar lá e eles vieram pra cá e Dom João VI fundou o Estado Brasileiro – não que ele não tenha nenhum mérito nisso, claro que tem). Porém, que direito ele tem de usurpar uma obra civilizadora que foi da Igreja e para qual ele não contribuiu em nada? Então, o Estado foi o último a entrar na história, entendem? Quem manda no Estado é a sociedade. Se o Estado quer moldar a sociedade a sua imagem e semelhança, então é um Estado totalitário e tem que ser derrubado. Então não tem direito algum de censurar qualquer manifesto popular, qualquer pensamento contrário a uma orientação sexual, muito menos se for uma orientação sexual que é rejeitada pela religião predominante da sociedade brasileira. Isso não é homofobia, é igualdade e pleno direito. Você faz o que quiser da sua vida, se deleita com quem quiser, e eu prego o que eu achar melhor na minha religião, de acordo com o que eu acredito. Só que o Jean Wyllys que mais é um demagogo que qualquer outra coisa quer convencer a sociedade de que existe um complô assassino liderado pelas igrejas evangélicas de que os cristãos estão pregando o ódio aos homossexuais, coisa que não existe. Eu desafio qualquer um a me dizer se já viram um pastor dizer a seus seguidores que caso eles encontrem um homossexual, o matem, o agridam. Isso nunca ocorreu.

Com o pretexto de “Estado Laico”, o Movimento LGBT quer segregar a bancada evangélica do Congresso. Mas onde é que fica a “Igualdade” que eles, os homossexuais, tanto pregam? Segregar um segmento apenas para benefício de outro é igualdade de direito?

Toda a argumentação em favor da lei dita “anti-homofóbica” é fraude, é engodo, é estelionato. Vamos permitir que os vigaristas que a inventaram nos ponham na cadeia e dêem um Golpe de Estado?